Agora Sem Inspiração

...

domingo, dezembro 31, 2006

O último texto de 2006

Não foi um ano totalmente positivo. Dificilmente algum será, mas agora que está no fim este 2006, e fazendo uma retrospectiva, não sei bem como classificá-lo.

Foi o ano da tua morte, e logo então, uma parte de mim também se foi...de qualquer forma manténs-te vivo em todos os momentos, mesmo quando quero não pensar tanto em ti, a promessa que te fiz faz-te viver outravez, e acredito que talvez por tua causa me aguente como até agora.

Foi o ano em que te perdi, e que sofri, e que lutei para que não me deixasses, e que quase morri de amor. Mas foi também um momento que aproveitei para crescer, e orgulho-me disso, porque tu estás na mesma, ou pior, logo, às vezes, arrependo-me de te ter conhecido. No entanto, torço por ti.

Foi o ano em que alguns perceberam, que eu não sou a menina que todos viam como aquela que iria ficar sempre criança. Não. Cresci. E agora ninguém acredita que eu possa ter uma vida normal não é?

Foi o ano em que fizeste 50 anos. Foi o ano em que te vi chorar como nunca, com saudades da tua mãe e do teu pai. Foi o ano em que te disse finalmente que precisava de ti mais presente, mais carinhoso, mais tu, mais pai. Foi o ano em que tive mais saudades tuas, porque te amo e sabes disso.

Foi o ano em que mais uma vez, tivemos discussões, mas foi um ano em que mais uma vez te disse tantas vezes que te amava. Voltei para ti, não estava a aguentar. Foi o ano em que te disse que tão cedo não te deixo, foi o ano em que fizeste tanto por mim, e eu nada fiz por ti. Desculpa mãe.

Foi o ano em que achei que te ía matar. Foi o ano em que achei teres-me roubado a minha mais-que-tudo. Foi um ao em que achei que nos íamos deixar de falar, mas foi no fim, um ano em que percebi que não posso viver sem ti, minha irmã.

Foi um ano em que quase te perdia. Foi um ano difícil de te ver., e a culpa é minha, eu sei. Nunca te quis sujeitar a nada. Foi um ano em que fizemos a nossa primeira viagem juntas, e trocámos experiências inagualáveis, e fizemos as nossas palhaçadas, que para mais ninguém fazem sentido.Tu sim, és a minha mais-que-tudo, a minha melhor amiga, a minha Becas.

Foi o ano em que, apesar de tudo, e de não saber bem o que andamos a fazer, eu me apaixonei por ti, e não vou pensar em mais nada senão em aproveitar tudo o que posso até ao máximo...

No entanto, vai ser um ano, que vai acabar, mais uma...na merda!

sexta-feira, dezembro 29, 2006

Tu e tu, e os teus lençóis.

Queria que fosse sempre assim.
Eu horrorosa e tu a tratares-me como se fosse a mulher mais bonita do mundo.
Fico envergonhada sabes?
Fico sem saber o que dizer.
Fico a olhar para ti com o ar mais estúpido do mundo, o que por si só já é extremamente embaraçoso.
Mas fico só feliz...porque estou contigo. Porque vou estando contigo...



Não sei bem o que escrever, mas obrigada pelos teus lençóis...não os tiraste!

quarta-feira, dezembro 27, 2006

.

O espírito do Natal acabou, quando em vez de estar feliz a abrir as prendas, estava a contar as horas que faltavam para te dar um abraço.


Odeias-me agora?

domingo, dezembro 24, 2006

Um texto ridículo mas nitidamente escrito para ti!

Quando no outro texto escrevi que não sei para onde me virar com saudades, acho que não tinha bem uma noção do quão grave é a situação, e quanto a isso só te digo, e vais perceber
- Estás longe, merda!!!!
E hoje quando me deu vontade de fazer uma loucura e bater-te à porta, quem sabe vestida de mãe-natal e dizer-te "Merry Christmas", tu não estavas lá, e eu sabia-o e então ainda foi mais difícil de me concentrar no que devia estar a fazer.
Não fosse o meu Mp3, com músicas maradas, que obviamente me remetem o pensamento para ti, eu não teria estas ideias.
Mas agora imagina: eu, sentada no metro, rodeada de velhinhos e mitras que cheiram mal, mas a achar que estou no paraíso, e todas aquelas criaturas se transformam em vultos brancos, quando oiço a música da língua estranha ou o Ryan Adams, ou aqueles todos desafinados, mas que fazem sentido porque és tu.
Ou seja, as coisas feias até se tornam bonitas porque te oiço na música, e as saudades até ficam boas porque imagino o momento em que te vou voltar a ver. ( E pensar que só foste por 3 dias, ridículo não é?)

Sabes que mais?
Esquece esta lamechice.
Talvez seja um exagero.
Tudo porque estou cansada e só queria falar-te.

terça-feira, dezembro 19, 2006

?? Porquê ??

Porque hoje estou com o espírito Natalício em grande, porque ontem fui fazer compras (ainda que não fossem para mim), porque ando com vontade de escrever algo que se afaste de ti, porque tenho saudades da avó e do avô, porque sei que este Natal vai ser uma merda sem eles, porque sei que neste momento não tenho nada a que me agarrar, se não às minhas incertezas maradas da tola, porque me apetece fazer uma viagem brutal e só regressar daqui a 2 anos, porque me apetece dormir contigo, porque me apetece que não aconteça nada, porque não acredito no amor para sempre, porque sinto que estou a engordar, porque quero ir gritar com a Becas, porque quero que a minha mãe me dê dinheiro, porque quero que o meu pai demonstre um bocadinho mais de carinho por nós e se dê, porque às vezes me apetece chorar e não consigo, porque me apetece ouvir músicas depressivas, porque me apetece saber se me ouves avó, porque sonhei contigo e estavas viva, aqui ao meu lado, porque acho que este natal vou fazer greve de doces, porque acho que isto devia acontecer sem tantos problemas, porque afinal tenho 21 anos e tu me achas uma miúda (gira! é gira a miúda!), porque tenho medo que me aches miúda, porque já estou a escrever para ti outravez (merda!!), porque me apetece que todas as criaturas fúteis e desinteressantes desapareçam da minha vista, porque quero ter carta de condução, porque quero brilhar (ainda que não consiga), porque olho para trás e sei que só há muito pouco tempo comecei a construir algo de positivo na minha vida, porque me apetece beber cervejas todos os dias, porque não sei ao que isto nos vai levar, porque quero muitas prendas este Natal, porque quero dar muitas prendas este Natal( embora não tenha um tostão para o fazer), porque eu não mudo e serei sempre assim, porque odeio os autocarros para Carnaxide (sempre repletos de pretos), porque acho o teu carro o máximo, porque adoro a Audrey Hepburn e queria ser como ela, porque não me apetece voltar à escola, porque quero mostrar às pessoas o quanto as amo, porque quero pedir desculpa aquelas que magoei, porque quero ter a minha auto-estima a 100% e ela está mais ou menos nos 20%, porque queria ter uma família perfeita, porque tenho uma família quase perfeita, mas é a minha e adoro-a, porque estou quase a chorar ao escrever este texto ridículo (não sei porquê), porque estou farta da palavra "ridículo" (apesar de ser essa a palavra que me caracteriza segundo uns e outros), porque preciso de me distrair mas não posso, porque tenho de estudar imenso estas férias (que portanto não se podem chamar férias), porque tenho saudades do bolo de iogurte que fazias ao domingo, porque nunca mais vou poder cheirar-te e abraçar-te, porque sem ti este Natal não vai fazer sentido, porque eu tenho tantas saudades tuas e sei que ninguém me compreende, porque talvez o meu pai devesse ler este texto para me perceber, porque a minha irmã devia ser menos convencida, apesar de eu a adorar e não devesse mostrar-lho, porque tenho saudades de ser magrinha e porque queria imenso que estivesses aqui e agora e me dissesses coisas lindas, porque me esqueci de dar os parabéns à Sofia, porque com este tamanho ninguém vai ler esta merda de texto e por isso posso disparatar à vontade, porque tenho frio nas mãos, porque muitas outras coisas, mas acima de tudo porque ando sem saber para onde me virar com saudades tuas e dela e dele.


Porque um dia não vou ter problemas destes, existenciais, e não mais vou escrever textos atrofiadamente ridículos (lá está), qual adolescente against the world.

Tu já sabias...

Aquela era a única coisa que não precisava de te dizer, que não te queria dizer e a verdade é que disse e a minha consciência tão geometricamente estudada, sente-se agora de pernas para o ar.

Tenho saudades tuas quando não estás...

Mas também (encolho os ombros e faço uma expressão despreocupada) ...tu já sabias!




sexta-feira, dezembro 15, 2006

Qualquer Coisa

Ambos percebemos que não percebemos nada, ou percebemos tudo e não dá jeito nenhum.
Engraçado, quando eu era pequena, achava que a minha vida seria perfeita, qual família feliz de filmes românticos de Hollywood, qual mulher perfeita que iria ser a mãe perfeita com os filhos perfeitos.
Ando um bocadinho longe do mundo inteligível das ideias platónicas.
Primeiro que tudo, longe de Hollywood, longe da mulher perfeita ( e essa talvez seja a maior distância), longe de ser a mãe perfeita com seus filhos. Tenho obviamente amor para dar, mas não de maneira tal, que me anule perante o resto da minha vida.
E porquê este texto numa altura tão descontraida da minha caminhada?
Não sei. A verdade é que não percebo nada (e é portanto a minha, uma descontração ignorantemente ridícula) e como ainda fico corada quando estamos juntos, e tenho "borboletas na barriga" (sempre achei um máximo esta expressão), e sim, como ainda me tremem as pernas, e não sei o que vem a seguir, o meu blog é neste momento o meu melhor amigo.
E porque tu vens de tão longe, do outro lado do mundo, do outro lado não sei do quê, porque não existes na realidade e porque acho que vou cair da cama e pensar
- Merda! Estava a ser tão bom...
e porque sei que não és tonto, apesar de estranho, e que és imensas coisas...eu tenho medo.
E se amanhã te disser
-Não ligues meu amor, eu estava com um ataque qualquer que me fez escrever aquelas coisas
não acredites, porque isto está a ser completamente sincero, mas como eu não apago (só às vezes) textos do meu blog, amanhã não vou mesmo ter hipótese nenhuma de te mentir entendes?
Obviamente que se pensa sempre nas consequências de uma "lamechice" pegada, como comentários do género
-Raios partam esta gaja
mas sinceramente eu estou-me borrifando para o que pensas, tal como combinámos, e pode ser que assim consigas.

Sabes que mais?
És bonito Pedro!

domingo, dezembro 10, 2006

Agora sim, respiro. Respiro-te...

Finalmente percebemos que já não dá mais...que não podemos esquecer tudo o que já passámos.
És tu...Agora és tu que me consegue manter sempre de sorriso na cara, mesmo que esteja super mal disposta, Pedro.
Tu és especial.
E sim, porque sei que precisas de saber...estou viciada em ti! Porque mais uma vez...És especial.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Coisas...

Hoje percebi "coisas"...

percebi que me custa levantar de manhã quando estou contigo,
percebi que gosto imenso de estar contigo, percebi que o casaco que comprei não é nada quente, porque morri de frio durante todo o dia, percebi que ir ao dentista não é assim tão doloroso (apesar de ter levado uma anestesia que atravessou o maxilar), percebi que tenho uma avó maravilhosa, e que é impossível fazer qualquer tipo de dieta quando estou com ela, percebi que tenho saudades da minha antiga casa, percebi que tenho saudades de viver ali. Percebi que me fazes falta, minha Becas.


Percebi ainda, que apesar de tudo, nós seríamos possíveis mas não seremos nunca.
Mas sim, gostei... e aquela musica...

terça-feira, dezembro 05, 2006

Whatever...

Podíamos outravez...podíamos sim.
Porque sim...porque hoje, é hoje, e porque ando feliz.

domingo, dezembro 03, 2006

"O" Domingo

...vou finalmente dormir, depois de um fim de semana nocturno complicado.
E a mãe acha hoje que somos a família perfeita depois de termo-nos levantado às 10(quando nos deitámos as 07:30, para tirar belas fotografias Natalícias carregadas de anti-olheiras e sentimentalismos. A única coisa boa é mesmo o facto de ter possíveis boas fotos...
E foi um dia difícil...foi um dia estranho...foi um dia em que quase adormeci com a cara em cima do esparguete à bolonhesa do almoço...e foi mais um dia em que percebi, que cada vez percebo menos.

+ + + + +

Não consigo escrever, mais uma vez...mas sei que sabes.

sábado, dezembro 02, 2006

32ª bebedeira...

...e o Benfica ganhou ao Sporting...e ontem estava uma noite maravilhosa, e eu estava feliz!

quarta-feira, novembro 29, 2006

Hoje

Hoje fazia-te festas...e adormecias...
Hoje o teu olhar mudava...
Hoje o teu sorriso ficava mais bonito...
Hoje tiravas-me do sério...
Hoje ficava só a olhar para ti...
Hoje conseguia falar...
Hoje era perfeito...
Hoje perdia-me...
Hoje era... "quando fossemos possíveis..."

segunda-feira, novembro 27, 2006

Rabujices

Cansada...muito cansada...

Cansada de estar doente, cansada de ter frio, cansada de ter de arrumar o quarto, cansada de estudar(e achar sempre que não faço nada), cansada de escrever(às vezes parece que não faz sentido), cansada da realidade, cansada da imaginação, cansada dos sonhos, cansada do nada, cansada de não ter festas (ontem sonhei que me fazias uma festa na cabeça e sorrias!), cansada de andar a dormir nos transportes públicos, cansada de dormir nos transportes públicos e acordar sempre com alguém a dizer
- Menina já chegámos...
-Merda, vim parar a Cascais...
cansada que não possa ser assim como eu quero, cansada de ter sempre a mesma roupa, cansada de não ter dinheiro para nada, cansada de ter saudades, cansada da chuva, cansada de beber sempre o mesmo, cansada de mim, cansada de ter 21 anos, cansada de ter de andar na escola, cansada de não ter carro, cansada de estar sempre no mesmo sítio, cansada de não te poder mudar, cansada de não poder fugir, cansada de Lisboa, cansada de não perceber nada, cansada de ser generosa de mais, cansada de pessoas, cansada...

(No final deste texto, a palavra "cansada", soa-me mal...)

E só gosto do teu olhar...

domingo, novembro 26, 2006

Aquela que tu sabes...

When they call your name

Will you walk right up

With a smile on your face

Or will you cower in fear

In your favorite sweater

With an old love letterI wish you would

I wish you would

Come pick me up

Take me out

Fuck me up

Steal my records

Screw all my friends

They’re all full of shit

With a smile on your face

And then do it again

I wish you would

When you’re walking downtown

Do you wish I was there

Do you wish it was me

With the windows clear and the mannequins eyes

Do they all look like mine

You know you could

I wish you would

Come pick me up

Take me out

Fuck me up

Steal my records

Screw all my friends behind my back

With a smile on your face

And then do it again

I wish you would

I wish you’d make up my bed

So I could make up my mind

Try it for sleeping instead

Maybe you’ll rest sometime

I wish I could


sábado, novembro 25, 2006

Uma Obrigação...

Não sei porque me custa escrever...mas custa ...
Tem-me custado cada vez mais...
Alguém me disse um dia, que os textos mais inspirados, são geralmente textos de merda, e que os textos que nos obrigamos a escrever, são de facto os mais bonitos.
Sim, pela lógica dos meus escritos, talvez isso seja uma verdade...mas
É tão difícil, quando quero escrever e não sai.
É tão difícil quando te quero dizer e não posso...e fica tudo por meias palavras... Lá diz o ditado que, para meio entendedor meia palavra basta, mas serão aqueles que quero meus leitores, assim tão bons entendedores?
Provavelmente não...ou sim ...ou tu!
Muito provavelmente tu.


Quando acordo...não quero lembrar, sinto-me (mais uma vez) ridícula.
Quando acordo...acho que poderia ter feito diferente.
Quando acordo...não estás lá...
Quando acordo...as palavras anteriores já não fazem sentido para ti.
Quando acordo...enfio-me novamente na cama, protegida por almofadas sábias e conselheiras, que me dizem...tu!


E no sonho, ouvia (sem parar) aquela música da língua estranha...contigo.
E ficava envergonhada...e tu...



"Boa Noite...Até Amanhã..."







Tenho a sensação de fazer errado, de pensar errado, de gostar errado...

Acordo.

Não, não era sonho...eu faço mesmo tudo errado, penso sempre errado e sim, gosto errado...

Enfio-me debaixo de três almofadas, como se fossem elas que me dissessem
- Tudo certo!

Que frio... Visto aquela camisola, com que te vi em sonhos...aquela que tu ias adorar...

Gostei. Gostei muito...



T

quinta-feira, novembro 23, 2006

Que Saudades Sr Joaquim. Avô Quim...

Eu adorava a tua máquina de escrever. Adorava quando me deixavas escrever nela.
E se eu gastava folhas!!
Ficavas furioso, dizias sempre que só sobrevive quem poupa...e eu não poupava...
Ficava orgulhosa por saber que o que escrevias era lido por muitas pessoas...e elas gostavam que eu sei.
Os meus momentos preferidos eram quando me passeavas na Baixa, ao domingo de manhã. Compravas-me uma madalena, (que eu demorava uma hora a comer), pegavas-me ao colo e punhas-me em cima do balcão.
A Dona Isabel
- Então Joaninha, vieste com o avô?
Gostava que todos soubessem que eu era tua neta, tu um homem tão importante...pelo menos para mim.
Adorava quando de manhã ao fazeres a barba me punhas o teu after-shave que cheirava tão bem. Era azul transparente. Era o teu cheiro.
E a tua sopa...lembro-me de pedires a sopa a ferver. O tacho era pequeno, redondo e com cinco dedos de fundo...ah e tinha uma pega preta. Comias directamente de lá, acabada de sair do lume.
Adorava quando me deixavas regar o limoeiro do jardim com uma mangueira maior que eu...era verde. Acabava sempre toda molhada, e tu rias-te mas ficavas sempre procupado comigo por causa das constipações, dizias tu.
Adorava ir arrancar ervas daninhas do quintal, enquanto ela nos via da janela da cozinha...e eu acabava sempre por conseguir roubar
uma rosa do roseiral sem que tu visses...eram lindas...eras tu que as mantinhas vivas.
De manhã invadia a vossa cama agarrada ao meu boneco de cabelo azul, o Joãozinho (acho que tinha o nome do marido da porteira), e encaixava-me no meio de vocês dois. Tu rias-te muito e eu pedia que me contassem uma história, e vocês faziam vozes diferentes...e eu delirava!
Tu eras muito responsável, muito honesto, muito humilde, muito bonito.

Lembras-te daquela promessa que te fiz?
Eu estou a cumpri-la avô, eu juro que estou a cumpri-la...

Mas sabes o que mais me custa?
Não sei se vês...não te vejo, não te vejo nunca mais.
E dói...


quarta-feira, novembro 22, 2006

Joana

Cada vez mais confusa...
Cada vez mais a tentar dizer alguma coisa...
Cada vez mais a tentar fazer-te perceber...
Cada vez mais a perceber que não queres...que não dá!

segunda-feira, novembro 20, 2006

Para a Minha Becas



Saudades tuas...

Amo-te!!







Por fim...

6 Passos Para Uma Semana Minimamente Estável:

1º passo - Deixar de escrever textos pseudo-apaixonados no blog;
2º passo - Deixar de lado a mentalidade pseudo-apaixonada;
3º passo - Deixar de ter comportamentos ainda mais pseudo-apaixonados(ou seja, comportamentos ridículos, aos teus olhos!);
4º passo - Conseguir fazer uma folha de apontamentos, sem a meio parar para pensar "porquê, cum raio?";
5º passo - Deixar de ouvir músicas maradas, tipo aquelas em que tu apareces e dizes coisas que nunca irás dizer;
6º passo - Deixar de pensar em ti!

sábado, novembro 18, 2006

E se de repente eu te respondesse assim
Pois, eu sou fascinada por ti!
Se eu te respondesse
Adoro os dias porque posso olhar para ti!
Se eu te respondesse
Acho que também não te sou indiferente…
Se eu te respondesse
Adoro os escassos minutos que tenho contigo
Se eu te respondesse
Admiro-te acima de tudo, como podes ainda não teres percebido?
Se eu te respondesse
…sei lá…arrisca!
Se eu te respondesse
Odeio esse teu génio mal disposto, mas adoro-te por seres assim mesmo, tão contrário ao que tu próprio dizes.
Se eu te respondesse
…é esse teu jeito desajeitado e envergonhado que me atrai.
Se eu te respondesse
E então qual é o problema?
Se eu te respondesse
Não, não tenho medo…
Se eu te respondesse...




Se tu me perguntasses...


quinta-feira, novembro 16, 2006

Njosnavelin (éramos nós!)

Njosnavelin (Sigur Ross)

Esta é a música que um dia queria ouvir contigo quando fossemos no carro e quando fossemos jantar e quando fosses dizer-me que sim e quando fosses escrever para mim e quando fosses beijar-me e quando fossemos dormir e quando fossemos rebeldes e quando fossemos quebrar as regras e quando fossemos fugir para um país estranho e quando fossemos falar de coisas estúpidas e quando fossemos ter uma conversa séria e quando fosses dizer-me que não sou ridícula e quando fosses dar-me flores e... quando fossemos possíveis.

Incomodas-me!
E não tenho uma explicação, porque não é possível ter explicações quando nós próprios não conseguimos entender...

E só queria conseguir dizer-te tudo...e não adormecer na imaginação de alguma coisa bonita. Se for feia, que seja! Mas ela é sempre bonita porque tu, verdadeiro ou não, não me sais da cabeça.

quarta-feira, novembro 15, 2006

Wake Up!!!

Ok.
Travei. Acordei. Já percebi.
Aquilo era mesmo impossível...mesmo que na minha cabeça fosse real, e na tua, o ridículo levado ao extremo.
No entanto acho-te piada. Tanta.
Gosto da tua segurança insegura.

E admiro-te...

Porque sim, mais nada.

terça-feira, novembro 14, 2006

***

APETECE-ME DIZER-TE QUE SOU EU...PORRA!

E tu mais uma vez...

Não estou a conseguir travar...e quando dou por mim...

Imagino-te meu...
Imagino-me tua...
Imagino-te com os teus defeitos...
Imagino-me a rir sem parar...(contigo claro!)
Imagino-te a dormir...
Imagino-te num beijo...
Imagino-te irritado...
Imagino-me doente...
Imagino-te meu médico privado...
Imagino-te
Imagino-te com filhos...bem...talvez não...
Imagino-te velhote...(facilmente!
Imagino-me apaixonada como no primeiro dia...
Imagino-nos impossíveis...
Imagino-te e... sinto-me ridícula...

Uma Dieta Pequenina e... Tu!

Hoje senti-me pequenina.
Não sei, mas há dias em que também se pode sentir pequenez, mesmo que não aparente certo?
Mas senti-me feliz porque comi duas e só duas sopas ao almoço.
Pelo menos ja sinto os ossos do pescoço e aperto o meu pulso com o polegar e o indicador. Bom sinal!
Aprendi o significado da palavra: Escatológico, e percebi que vou poder insultar alguém, sem que esse alguém perceba.
"Epá és um gajo com uma atitude escatológica na vida. Boa!"
Hoje senti-me pequenina, e tomei grandes decisões. Acho que hoje o meu dia acabou por ser algo fútil (que tristeza!), visto que as grandes decisões se baseiam na minha dieta.
No entanto o meu dia não foi só pequenino e escatológico.


Vi-te! ...só isso já o torna tão grande...

domingo, novembro 12, 2006

Era tão bom

Era tão bom, se também eu sentisse mais um sinal da tua parte...

Sinto-te perto. Mas racionalmente longe.

Era tão bom...

...


Não mais vais dormir comigo, mas vou sempre sonhar contigo...

sábado, novembro 11, 2006

A problemática do "depois"

E depois não sei reagir...e fingo ser engraçada, quando na verdade tenhos as pernas a tremer...e depois acordo e penso se deve ser assim e depois penso porque não? E depois dou comigo a olhar para ti já sem te ver normal...e depois acordo outravez e acho sempre que só poderia ser um sonho...
Merda!

Velosismos Com Sentido

O prometido é devido

Naquele trilho secreto
Com palavras santo e senha
Eu fui língua e tu dialecto
Eu fui lume e tu foste lenha
Fomos guerras e alianças
Tratados de paz e péssangas
Fomos sardas pele e tranças
Popeline seda e ganga
Recordo aquele acordo
Bem claro e assumido
Eu trepava um eucalipto
E tu tiravas o vestido
Dessa vez tu não cumpriste
E faltaste ao prometido
Eu fiquei sentido e triste
Olha que isso não se faz
Disseste que se eu fosse audaz
Tu tiravas o vestido
O prometido é devido
Rompi eu as minhas calças
Esfolei mãos e joelhos
E tu reduziste o acordo
A um montão de cacos velhos
Eu que vinha de tão longe(do outro lado da rua)
Fazia o que tu quisesses
Só para te poder ver nua
Quero já os almanaques
Do fantasma e do patinhas
Os falcões e os mandrakes
TÃO CEDO NÃO TERÁS NOVAS MINHAS

sexta-feira, novembro 10, 2006

A minha vida dramática

Gostava tanto de ser eu... e ainda por cima gosto tanto de flores...
e gosto tanto de ti...

terça-feira, novembro 07, 2006

Ela...

Ela só te queria a ti, porque ela nunca deixou de te amar…nunca, mas a desilusão é tão grande, que de uma forma ou de outra ela não pode ficar contigo.
Ela era grande e ficou pequenina…
Ela era tão sensível e tu conseguiste estragar até os sentimentos mais profundos…Merda!
E era contigo que ela queria fazer as loucuras todas de toda uma vida.
Era contigo que ela queria ter um cão, era contigo que ela queria zangar-se por não teres lavado a loiça, era contigo que ela queria fazer amor e dizer a meio de um orgasmo que tu eras o amor da vida dela.
Ela era simplesmente tua…e como tudo o que é simples fica difícil, tu tiveste que estragar tudo e fazer com que ela só te queira longe.
Ela está desiludida…ela está completamente atónita com as tuas atitudes…
Se tu quisesses ela tinha sido só tua…para sempre…toda tua, mas tu não quiseste e as tuas tentativas momentâneas de a atingir seja de que forma for, não vão resultar jamais.
Ela foi-se, ela esqueceu-te, ela já não te quer.
Ela está feliz e é assim que vai ficar…tal como tu pediste.

domingo, novembro 05, 2006

Sonho...porque não?


Vamos acreditar uma única vez que neste mundo nem sempre o medo, a inveja, a desconfiança, o egoísmo estão na liderança…

Vamos acreditar que o sonho, a felicidade, a liberdade, a amizade, o amor… também esses poderão liderar e ao mais alto nível!

Vamos acreditar que ambos nascemos neste mundo que quer liderar, vamos propor-nos a ele, vamos não ter medo, não fugir, apenas sentir, sentir e sentir!

Eu sinto que isto é tão possível, não sei, é inexplicável!

Basta um olhar, um sorriso para acreditar, para viver, para simplificar. Eu sei que não sabes quem sou, nem eu sei quem és, mas porque não arriscar, deixar flutuar o corpo, elevar as asas, ir, voar, sonhar!
By: Nuno

Filoctetes








Caramba!

Não tenho palavras suficientes para descrever o espectáculo, em cena na Cornucópia.

Obviamente que na sua totalidade não é perfeito (na minha modesta opinião), mas os meus aplausos vão todos para Luis Miguel Cintra.

Foi a primeira vez que vi este grande senhor (agora sei!), em palco e rendi-me à sua forma tão completa de representar.

Que voz, que corpo ele assume para o seu Filoctetes, que presença imponente. Ele sim, leva o espectáculo ao colo do início ao fim. Magistral!

O cenário tão vazio mas ao mesmo tempo tão assumidamente cheio de imaginação, combina com o jogo de luzes, tão importante também.

Um pouco a desejar, ficou quanto a mim, o actor que dá corpo a Neoptólemo. Não tem uma grande voz, nem uma grande presença, mas obviamente vale o esforço de uma personagem difícil.

O coro de 4 marinheiros, indispensável para o desenrolar desta tragédia de Sófocles, além de conselheiro, tem um papel muito físico nesta encenação. De salientar, Nuno Gil, um dos marinheiros, que para mim, deveria ter mais protagonismo. Depois de o ter visto em "Odete", a última longa-metragem de João Pedro Rodrigues, fiquei com vontade de mais.

Estreei-me então como espectadora de uma tragédia grega, e que estreia!

No final do espectáculo, numa breve conversa com Luis Miguel Cintra (que fiz questão de esperar, para dar os parabéns), deu-me vontade de dizer " Quero mais!!", mas fiquei-me pelos parabéns que ele agradeceu discreta e humildemente.




sexta-feira, novembro 03, 2006

Cada vez mais...








Caso contigo...Caso contigo...Caso contigo.
...e depois há momentos de ir ao céu que duram apenas dois minutos...e é ridículo, mas eu gosto...e depois caio no chão, e apercebo-me que a vida é feita de clichés...e tento sempre que a minha não seja...mas acaba sempre por ser mas mesmo assim eu sei...
I'll marry you... I'll marry you... I'll marry you.





segunda-feira, outubro 30, 2006

...







Fomos fazer uma visita á tia Alzira, ao Sr. Manuel e à dona Isaura, que se sentiam sozinhos...




Cemitério do Lumiar

Agosto2006

02h42min

domingo, outubro 29, 2006

Three Little Monsters Walking Down the Street


O apoio, a diversão, o melhor verão, as melhores conversas,o chorar, o rir, a adrenalina,e tudo de bom e de menos bom, foram e são vocês. Amo-vos. Becas minha, mana minha.





Miss you, Buster...








Fazes-me falta porque sim, fazes-me falta porque não.

Fazes-me falta porque não tenho orgulho, fazes-me falta porque me fazes falta.

Eu roubava-te o chuveiro e tu não gostavas, mas eu gostava da tua cara quando não gostavas. Eu gostava de te roubar o lençol durante a noite e tu espirravas porque estavas com frio e eu fazia de propósito, porque assim podia-te abraçar e dizer que te queria aquecer, e tu abraçavas-me e gostavas que eu te aquecesse.

Todas as manhãs punha teu perfume porque queria sentir-te mesmo quando não estavas perto de mim, e tu escondeste o teu perfume porque já era pouco, mas mesmo assim eu punha às escondidas e jurava sempre que te ía comprar outro frasco, mas nunca comprei, e estou tão arrependida.

Fazes-me falta porque te fazia o jantar e tu comias e mesmo quando eu sabia que me tinha esquecido do sal, tu dizias que era a melhor comida que já comeste em toda a tua vida, mesmo que depois fosses comer um pão com queijo para tapar o buraquinho da fome, mas mesmo assim eu acreditava em ti, porque eu sempre acreditei em ti e tu não acreditavas em mim, mesmo quando eu te dizia que tinhas de acreditar em mim porque eu nunca te menti sabes?

Fazes-me falta nas viagens do nosso comboio, porque são grandes e eu não tenho com quem conversar, e eu queria que tu fosses sempre ao meu lado porque tu falavas comigo, e mesmo quando eu não respondia tu já sabias que era porque eu gostava só de te ouvir e ouvir. E às vezes eu adormecia no teu colo, e tu acordavas-me com beijinhos porque tu sabes que eu fico rabujenta quando acordo, e tu não gostavas de me ver rabujenta.

Fazes-me falta porque eu dobrava as tuas meias como se fossem as meias mais preciosas do mundo, e eu sei que tu gostas de ter as meias dobradas e também gostas de ter a roupa engomada e eu não sei engomar muito bem, mas engomava a tua roupa com o maior amor do mundo, mesmo que a roupa ficasse com o maior vinco do mundo.

Fazes-me falta porque eu todas as noites te aquecia um copo de leite e tu ias para a cama mais aconchegado e eu deitava-me ao teu lado e tu pedias com voz pequenina para eu te fazer festinhas e cantar baixinho ao teu ouvido, e mesmo quando eu estava muito, muito cansada, eu reunía as forças do meu amor por ti e fazia-te as tais festinhas na cabeça e cantava-te a nossa música, e mesmo quando já me doíam as mãos e as unhas eu continuava porque eu sabia que tu gostavas das minhas unhas , tu pedias sempre para eu fazer festas com as unhas porque tu não gostavas que eu as fizesse com a cabeça dos dedos.

E de manhã eu punha o meu despertador porque eu sabia que tu desligavas o teu só para eu não me ir embora, mas às vezes eu não punha o meu despertador porque às vezes eu não queria ir embora.

Fazes-me falta porque eu comprava-te chocolates para depois irmos ver filmes bem agarradinhos no sofá e às vezes no meio do filme tu dizias baixinho que nunca me ías deixar e dizias baixinho que me amavas e eu respondia-te com um beijo baixinho e tu percebias a minha resposta.

E às vezes eu não me conseguia calar e falava muito alto e tu agarravas-me e com jeitinho dizias que eu tinha de falar baixo porque os vizinhos de cima não gostavam de barulho.

Lembras-te? Lembras-te como eu me lembro?

Fazes-me falta porque sim, fazes-me falta porque não, fazes-me falta porque me fazes falta e eu não gosto nada de sentir a tua falta, mas fazes-me falta porque eu ainda te amo e irei sempre amar.


Setembro2006


A Essência...


Teatro

Polónia - Lublin







A Própria





"Com um coração trazemos as pessoas que amamos para dentro de nós próprios, e é através dos seus olhos que vemos o mundo, e é através dos seus ouvidos que ouvimos o cantar das aves e das ondas do mar, e é através das suas mãos que sentimos a suavidade do linho ou da areia das praias..."

Rei Leandro - Alice Vieira




sábado, outubro 28, 2006

Lady Stardust















Lady Stardust

Quando chover, flores lindas vão crescer de vez
E vem o sol fazer ficar tudo bem
Se vai combinar com o jeans, já isso eu não sei
Lady Stardust no seu mundo
Quero ser seu rei

E ser um bom pai
Tirar sua tristeza
E ser um bom pai
Viver a natureza

E ser um bom pai
Ficar em paz querer mudar pro time do bom pai
Pai bom

Agora eu não sei se é certo que eu me sinta assim
Por outro lado eu sei que não é o fim
Só quero te dar prazer, isso eu sei
Lady Stardust no seu mundo
Quero ser seu rei

E ser um bom pai
Tirar sua tristeza
E ser um bom pai
Viver a natureza

E ser um bom pai
Ficar em paz querer mudar pro time do bom pai
Pai bom

Não ve me faz
Eu te amo, foi voce quem fez
Querer ser um bom pai
Tirar sua tristeza
E ser um bom pai
Viver a natureza

E ser um bom pai
Ficar em paz querer mudar pro time do bom pai
Pai bom

Seu Jorge - The Life Aquatic